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Visão Panorâmica de Feira de Santana

Investir em imóveis em 2025 ainda vale a pena?

Se você está pensando em comprar um imóvel este ano, provavelmente já se perguntou: será que ainda é um bom momento para investir? Com tantas mudanças na economia, taxas de juros subindo e preços variando, tomar essa decisão exige atenção. Vamos juntos analisar o que tem acontecido no mercado e no que esperar para os próximos meses.

Como começou o ano para o mercado imobiliário?

Nos primeiros meses de 2025, o preço dos imóveis continuou subindo. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os aluguéis aumentaram 3,73% em janeiro e 1,81% em fevereiro, totalizando uma variação acumulada de 8,01% nos últimos 12 meses (FGV).

Além disso, os imóveis residenciais também valorizaram. O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), calculado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou alta de 0,40% em janeiro, acumulando 11,88% nos últimos 12 meses.

Por outro lado, o financiamento imobiliário está mais caro, dificultando a compra para muitas pessoas. Em janeiro de 2025, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança somaram R$ 13,48 bilhões, indicando uma possível retração no volume de crédito disponível (Abecip).

O que esperar nos próximos meses?

O mercado pode dar uma desacelerada nos próximos meses, especialmente para quem precisa de financiamento. Se os juros continuarem altos, o crédito imobiliário vai ficar mais difícil, reduzindo a demanda e pressionando os preços.

Mas calma, isso não significa que seja um péssimo momento para investir! Se você tem recursos próprios ou está de olho em um imóvel na planta, pode encontrar boas oportunidades. Além disso, políticas públicas podem surgir para estimular o setor, então é bom ficar atento às novidades.

Então, vale ou não vale investir?

Depende do seu perfil. Se você busca um investimento seguro para longo prazo, imóveis bem localizados continuam sendo uma aposta sólida. Agora, se você precisa de financiamento, vale pesquisar bastante, comparar taxas e analisar se o momento é o ideal para você.

O importante é não tomar decisões com pressa e acompanhar as tendências do mercado. E aí, está pensando em investir? Conta aqui nos comentários o que você acha!

 

Minha Casa Minha Vida: especialistas esclarecem dúvidas e destacam benefícios do programa

Corretores explicam como acessar benefícios, comprovar renda informal e planejar finanças para conquistar a casa própria.

Minha Casa Minha Vida: especialistas esclarecem dúvidas e destacam benefícios do programa

O programa Minha Casa Minha Vida continua sendo um dos maiores pilares para a realização do sonho da casa própria no Brasil. Para explicar detalhes sobre as possibilidades e requisitos do programa, os corretores Humberto Mascarenhas e Augusto Santana explicam desde comprovação de renda até as diferenças entre imóveis novos e usados.

“Esse programa já realizou o sonho de tantas pessoas e continua ajudando milhares pelo Brasil afora”, destacou Humberto. Ele enfatizou que o programa é acessível a famílias que não possuem imóvel em seus nomes, desde que tenham o nome limpo e renda comprovada.

Augusto Santana explicou que mesmo profissionais informais podem comprovar renda para participar do programa.

“O autônomo precisa de quatro coisas: uma declaração de próprio punho explicando sua atividade, extrato bancário dos últimos três meses, fatura no nome da pessoa (como de operadoras de celular ou boletos) e fotos ou prints de redes sociais que comprovem a atividade exercida. Essas informações são suficientes para o banco aprovar a renda”, afirmou.

Ele destacou ainda que contas de bancos digitais ou movimentações em poupança, também são aceitas. “O que importa é mostrar que há entrada e saída de dinheiro regularmente”, completou.

Uma novidade recente do Minha Casa Minha Vida é a inclusão de imóveis usados no financiamento, ainda que o subsídio para esse tipo de imóvel seja menor.

“A taxa de juros, que é um dos grandes atrativos do programa, permanece a mesma. Então, mesmo que o imóvel seja usado, é possível financiá-lo, desde que atenda aos requisitos”, explicou Humberto.

Outra dúvida frequente é se uma pessoa pode ser beneficiada mais de uma vez. Augusto foi categórico:

“O subsídio do governo é concedido apenas uma vez para cada pessoa e imóvel. Mesmo que a casa tenha sido vendida, ela não poderá receber um novo subsídio.”

Humberto chamou atenção para a necessidade de planejamento. “Hoje, o maior impeditivo para as pessoas realizarem o sonho da casa própria é a falta de organização financeira. Até uma conta de luz atrasada pode inviabilizar o financiamento. Por isso, é essencial que as famílias mantenham suas finanças em ordem”, alertou.

Ele ressaltou ainda que, em caso de casais, as dívidas de um podem impactar o processo de ambos, pois a análise considera o perfil financeiro dos dois.

O programa Minha Casa Minha Vida é dividido em faixas de renda que determinam o valor do subsídio.

Para quem ganha até R$ 1.850 (faixa 1), o subsídio pode chegar a R$ 55 mil. Já para rendas entre R$ 1.851 e R$ 4.700 (faixa 2) ou até R$ 8.000 (faixa 3), os valores diminuem. “Quanto menor a renda, maior a ajuda do governo”, explicou Augusto.

Para quem deseja mais informações ou iniciar o processo, os corretores destacaram a importância de buscar orientação profissional. “A compra da casa própria é, para muitos, uma conquista única na vida. É preciso estar bem informado para fazer as melhores escolhas”, concluiu Humberto.

A Nobel Imóveis, onde Humberto Mascarenhas atende, está localizada na Avenida João Durval Carneiro, número 2979, próximo à Estação Nova. Já Augusto Santana pode ser encontrado na imobiliária Casal Corretor, na rua Santos, número 344.

Fonte: Jornal De Olho Na Cidade | 13/12/2024.

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